domingo, 30 de março de 2008

Primeiras Impressões (que nem sempre ficam) do Japão


Assim que cheguei no Japão, tinha um sorriso que ia de um lado do rosto até o outro. A sensação de conquistar um sonho de infância é realmente demais.

Primeiro, uma parada nos EUA, em Nova Iorque. Foi uma parada rápida, de aproximadamente 2 horas, só para abastecimento do avião. Algumas pessoas chegaram, outras foram embora... aquele esquema de conexão de sempre. A primeira foto é da terra do Bush. Logo depois, algumas de aeroporto e a do Edson, um camarada que conheci no avião, enfrentamos 26 horas de viagem com um gordinho (da Taiwan) que tinha apenas três fios de barba bem abaixo do rosto. O tal era mestre em pedagogia e viciado em games. Ficou jogando games do começo ao fim da viagem.

Chegando no Japão, pego um ônibus para me locomover entre os aeroportos Narita e Haneda. O Narita fica em Chiba, uma cidade vizinha de Tóquio, onde se instala o Haneda. O primeiro é o novo aeroporto internacional do Japão, o segundo, o antigo, agora só com vôos domésticos. Nesse momento, tudo me lembrava Cybercops, era tudo fantástico. Vi a Disney do Japão (em Tóquio), uma roda VG (verdadeiramente gigante), que jamais subiria nela e várias coisinhas interessantes.

No Aeroporto Haneda, comi uma comida muito quente, com curry. Afe! Que apimentado! Quase não consegui comer tudo. Mas tava gostoso. Ah, pra quem sempre confunde as coisas, no Japão não se come insetos, viu? Isso acontece na China! Eu e o Jeffrey (brasileiro que veio comigo) gostamos da comida. Claro que não se compara com um prato de arroz, feijão, bife suculento e uma salada... Oxe, que fome! Hoje aprendo a fazer um sushi, com certeza!

Depois de almoçado, fui dar um rolê pelo aeroporto até a hora do próximo vôo. Perguntei (em japonês) onde ficava a livraria que queria ir. Ela pegou um mapinha, explicou tudo certinho (eu não entendi porra nenhuma, mas concordei) e me levou até a porta do local. Uau! E o mais interessante é que todos os funcionários dão informações assim, eles te levam até o local (mesmo ambos falando em inglês). Muito, muito interessante! Entrei na livraria, vi uns livros e tal, e quando saí, adivinhem, encontrei o Semp, o Edson, o japonês de Limeira que mora aqui agora. Puuuuta que pariu! Como assim? Tínhamos meio que combinado de nos encontrar por aqui, mas ele veio na louca. Fiquei de ligar, mas tinha esquecido o caderninho de endereços na bagagem (droga!). Foi animal! Tomamos um café no Starbucks e demos um rolê por lá. Altas gatinhas japonesas. Meu, cada figura!!!

Mais engraçado do que as pessoas que circulam a cidade grande no Nihon, são as privadas. Lembram daquele episódio dos Simpsons, quando eles vão para o Japão? Pois é, pensei que estava zuando, mas as privadas chiques têm realmente um computador de bordo, com um botão para ativar o jato limpa-bundas. Que comédia! As privadas menos chiques, como a do dormitório aqui, têm um botão para ligar o esquenta-vaso. Aqui na Terra do Sol Nascente, você jamais encosta o seu traseiro numa superfície gelada!

Dispenso comentários sobre o dormitório. Vou postar as fotos do local com legendas, mas sem muitas firulas por aqui. O primeiro dia foi só chuva. À tarde começaram a chegar os outros estudantes, budistas, católicos, ateus do mundo todo. Por enquanto, Coréia, Filipinas, Tailândia e Brasil. Parece-me que hoje, domingo, chegam os chineses. Vamos ver como será o esquema.
Hoje tem o registro na prefeitura. Vamos tirar nossos documentos de estudantes internacionais cujo nome se dá por "alien registration". Animal, né? Só tenho que tomar cuidado para não trombar o Ultraman por aí.

Acompanhem sempre as peripécias pelo álbum de fotos no Picasa.

Em breve, volto a escrever.
Abraços!
Sayônara!